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Brasil reafirma: “Não somos um problema comercial para os EUA” — O que isso significa para empresas exportadoras

Em meio ao cenário de incertezas gerado pelas tarifas impostas unilateralmente pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, o governo brasileiro reforçou, de forma clara e estratégica, sua posição perante os principais parceiros comerciais do país. Em audiência pública no Senado Federal, realizada em agosto de 2025, a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, afirmou que o Brasil “não é um problema comercial para os Estados Unidos”.

A declaração é mais do que um posicionamento político: é uma sinalização de que o Brasil busca fortalecer sua presença internacional com base em equilíbrio, diálogo e relações comerciais mutuamente vantajosas. Para empresas brasileiras que atuam no comércio exterior, entender essa movimentação pode fazer a diferença na forma como planejam seus próximos passos.

Relação Brasil–EUA: uma via de mão dupla

Nos últimos 15 anos, os Estados Unidos têm mantido um superávit comercial em sua balança com o Brasil, o que indica que os americanos vendem mais para nós do que compram. Somente em 2024, o superávit estimado ficou próximo de US$ 30 bilhões. Isso mostra que a relação comercial é sólida, ativa e baseada em complementaridade e não em disputa desleal.

Além disso, o Brasil tem atuado com tarifas médias relativamente baixas para produtos de origem norte-americana, o que demonstra uma abertura ao comércio e à cooperação internacional. A mensagem do governo é clara: o Brasil não age de forma protecionista ou agressiva, e espera o mesmo tratamento dos seus parceiros.

O que muda na prática para os exportadores brasileiros?

Embora o “tarifaço” dos EUA ainda represente um desafio concreto, especialmente para produtos como aço, alumínio, alimentos processados e autopeças, a fala da secretária mostra que existe margem para negociação diplomática e comercial. Isso significa que:

  • O Brasil está ativo na defesa dos seus interesses internacionais
  • O ambiente de exportação para os EUA não está fechado, apenas requer mais estratégia, adaptação e inteligência comercial
  • Empresas que se posicionarem bem agora estarão à frente quando as condições comerciais forem restabelecidas ou ajustadas

E para quem atua com importações?

Esse cenário também impacta empresas brasileiras que dependem de insumos e tecnologias norte-americanas. A manutenção de boas relações comerciais e o discurso institucional de abertura são fatores que favorecem a continuidade dos fluxos de importação com segurança jurídica e tributária.

Como a Linkex pode ajudar nesse contexto

A Linkex atua justamente onde a política comercial encontra estratégia empresarial. Com mais de 15 anos de experiência em consultoria internacional, oferecemos suporte completo para empresas que querem navegar com segurança em cenários instáveis, transformando desafios em caminhos reais de crescimento.

Veja como podemos contribuir:

  • Análise de riscos e oportunidades comerciais com os EUA e demais mercados
  • Planejamento de exportação e reposicionamento de produtos afetados por tarifas
  • Assessoria regulatória, aduaneira e tributária sob regimes especiais
  • Inteligência de mercado e identificação de novos destinos para exportações brasileiras
  • Participação estratégica em feiras e ações internacionais de expansão

A declaração de que “o Brasil não é um problema comercial para os Estados Unidos” reforça que a diplomacia comercial continua sendo uma ferramenta ativa para garantir competitividade, equilíbrio e acesso a mercados internacionais. Para empresas brasileiras, esse é o momento de agir com estratégia, inteligência e visão global.Quer entender como sua empresa pode se posicionar melhor diante desse cenário?
Fale com a Linkex e conte com um parceiro especializado em transformar relações internacionais em resultados concretos para o seu negócio.

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